MATEMÁTICA NA ASTRONOMIA: COMO SE CALCULA O COMPRIMENTO DO ANO-LUZ
Na Astronomia, as medidas de distâncias utilizadas no nosso dia-a-dia (metro, quilômetro, etc.) tornam-se, com razão, inviáveis para os enormes espaços entre os corpos celestes. Só a título de exemplo: a distância média de Plutão ao Sol é de quase 6 bilhões de km. Expressar o número 6.000.000.000 já é uma trabalheira danada. Mais trabalho ainda é representar as enormes distâncias até as estrelas e objetos ainda mais afastados. Como, então, adotar uma medida para representar essas grandes distâncias?
Pensando nisso, os astrônomos criaram uma medida de distância chamada ano-luz. Mas não se confundam: ela NÃO é uma medida de tempo. Mesmo que tenha a palavra ano, ela NÃO é usada para medir tempo. Embora tenha uma consequência interessante (a de vermos os objetos distantes como eles eram muitos anos atrás), o ano-luz não se aplica para medir tempo.
Mas o que significa, então, o ano-luz? Simples: é a distância que a luz (a uma velocidade aproximada de 300.000 km/s) percorre, no vácuo, durante um ano. Assim, para calcularmos o comprimento do ano-luz, basta saber quantos segundos há em um ano. Como, então, calcular? Veja: se em um segundo a luz percorre cerca de 300.000 km, basta, para acharmos o comprimento do ano-luz, que multipliquemos a quantidade de segundos em um ano por 300.000. E o resultado é enorme: quase 9,5 trilhões de km!
Existem outras medidas de distância "inspiradas" no ano-luz. Alguns exemplos: segundo-luz, minuto-luz, semana-luz, mês-luz. Só a título de curiosidade, a Terra está a cerca de 8,3 minutos-luz do Sol (isto é, significa que a luz que vem do Sol leva 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra).
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